domingo, 26 de junho de 2011


Uma vez me enviaram esse email e eu adoro esse texto, por isso to postando novamente!
Cheirinho Bom
 
Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta. 
Cheiro de sol quando acorda.
E de flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde sem relógio e sem agenda!
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. 
Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce. 
Da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro. 
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. 
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo. 
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz. 
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. 
Do brinquedo que a gente não largava. 
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. 
Corre em outras veias. 
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que sorrimos, Deus está conosco juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menina arteira, pintadinha.
 
 Júnior

terça-feira, 21 de junho de 2011

Maria Cecília e Rodolfo - Estranho Love

Nunca imaginei que fosse acontecer, algo assim tão louco entre eu e você, sendo que nós dois não temos nada a ver. Será que é pra valer? 

sábado, 18 de junho de 2011


"Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que essa moça, no fundo, gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera. Estranho é que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? A moça.. ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera? E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário... por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo."

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 14 de junho de 2011

As pessoas erram muito porque refletem pouco. Sofrem muito porque não administram de um jeito certo as causas que as fazem sofrer. Escolhem errado, vivem errado, amam errado. Tudo porque faltou reflexão.



segunda-feira, 13 de junho de 2011

FDS!

Eu, Prima Cíntia, Allan, Eby

Eu, Franco, Eby, Urbano e não sie quem é esse. rs

Eu e Samueel Lindoo ;*

Eu, Eby e Mumu! (L)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

terça-feira, 7 de junho de 2011

O contrário do Amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

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Martha Medeiros

segunda-feira, 6 de junho de 2011


Toda a minha saudade e o meu amor de sempre.”

“Eu comecei minha faxina. Tudo o que não serve mais (sentimentos, momentos, pessoas) eu coloquei dentro de uma caixa. E joguei fora. (Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade). A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções.”

Fernanda Mello

"relaxa baby e flui: barquinho na correnteza, Deus dará."


"Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou (...). Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia (...). Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar."


- Caio Fernando Abreu
Não confunda amor, com eu te desejo, ou eu estou sozinho e quero alguém, ou com você é meu amigo legal. Amor é mais do que tudo isso sendo isso tudo ao mesmo tempo. Não diga eu te amo aos quatro cantos, pois em todos eles alguém vai sofrer por isso. Amor mesmo, é aquela vontade de felicidade sem tempo, sem calma, é sentir tudo confuso e como se estivessem exatamente onde deveriam estar. Amor mesmo é olhar pra todos os outros e ver apenas outros mesmo, porque pra você, existe uma pessoa única, aquela que você pensa enquanto lê essa palavra, isso é amor. Amor mesmo não é aquele que sai sobre forma de palavras, mas sim de atitudes, olhares, sentimentos. Amor mesmo é se apaixonar pelos defeitos e amar ainda mais as qualidades, que mesmo talvez não sendo muitas ou nem as melhores, elas são da pessoa que te faz ser feliz de verdade e só ela sabe despertar aquele sorriso largo e idiota no seu rosto só de você pensar nela. Amor é mais do que tudo isso sendo isso tudo ao mesmo tempo.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Passa...


"Ouça uma boa música, leia um bom livro e bola pra frente. Pode parecer clichê, mas funciona. Vá por mim." CFA