terça-feira, 30 de agosto de 2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PARA ATRAVESSAR AGOSTO...

Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro — e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.






sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Defenda-se


Não converta seus ouvidos num paiol de boatos.
A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.
As imagens que você corromper viverão corruptas na tela se sua mente.
Não Faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.
Use-as na sementeira do bem.
Não menospreze sua faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.
Você responderá pelo que fizer delas.
Não condene sua imaginação às excitações permanentes.
Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.
Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.
Ensine-os a gozar o prazer de servir.
Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.
*  *  *
André Luiz


Se caso eu te telefonar, se caso eu quiser te ver. Assim eu chego como o vento,
arrepiando seu ouvido. Te levo pra um lugar distante, pra você não correr perigo. Ninguém vai notar, ninguém vai saber. E tudo vai ficar bem... Quanto tempo pra rolar... Eu, você e mais ninguém... Me sinto preso a você, eu sei... Se um dia eu vou ter de vez, não sei... E tudo vai ficar bem...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011


"Não quero lembrar. Faz mal lembrar das coisas que se foram e não voltam. (...) Agora já passou. Não sinto raiva, não sinto nada. Sinto saudade, de vez em quando. Quando penso que podia ter sido diferente."

Caio F. em Onde Andará Dulce Veiga?