Em menos de duas semanas fui do céu ao inferno várias vezes.
Os anjos e o diabo já devem me conhecer pelo primeiro nome.
Impressionante como coisas surreais podem acontecer e quase estragar o bom de tudo. Mas um dia a paciência acaba e esse silêncio que serra meus lábios é quebrado junto com todos os pratos do jantar que eu pensei em preparar e ver postos à mesa.
Moral da história? Não há moral alguma. Eu não tenho moral pra me convencer de qualquer coisa diferente da situação estranha e avassaladora na qual eu me meto sempre que acredito, pulo, vou, aceito e abraço. E você tem menos moral ainda pra falar qualquer coisa que meus ouvidos possam (ou não) querer ouvir.
E no fim das contas, a vontade continua aqui, como uma árvore de raízes fortes, que só poderá ser arrancada quando eu não tiver mais que ter assim tanta força e coragem. Enquanto isso o medo se escondeu em um canto qualquer atrás de uma das portas que eu deixei aberta pra te ver entrar. E junto com ele, todo o afeto que eu tinha guardado com todo carinho só pra você.
Você faz falta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário