(...) E me bastava te ver, bastava você rir, e pegar minha mão às vezes. Eu me apaixonava na mesma medida que me iludia. Ilusão. Não que ilusão seja ruim. É preciso de vez em quando, muito de vez em quando. Precisamos nos auto-iludir. Senão houvesse essa possibilidade de ilusão, talvez eu e você não tivesse acontecido. E acontecer pode ser bom. Vale que aconteça. Vale o olhar que paralisa enquanto o mundo gira para nos despertar.
Cáh Morandi
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